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Hino do município de Coroatá
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{{hino
|obra =Hino do município de {{w|Coroatá}}
|autor =José Carlos da Silva
|notas =
}}
<poem>
De uma planta nasceu teu lindo nome
De homens bravos, nasceu a tua glória
Da paisagem mais linda deste chão
Coroatá, orgulha o Maranhão.
Da paisagem mais linda deste chão
Coroatá, orgulha o Maranhão
Emoldurada pelo Rio Itapecuru
E nos trilhos vou cantando tua história
Minha vila, arraial, minha cidade
Exaltada por ser hospitaleira
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Tuas ruas são livros abertos
Onde lemos um futuro de glórias
Solo fértil que a gente se orgulha da grandeza
O esporte, a cultura, que beleza!
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Coroatá, Coroatá
És molduranda pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
</poem>
[[Categoria:Hinos do Maranhão|Coroata]]
EDITO JOÃO VICTOR DE SOUSA SILVA
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|obra =Hino do município de {{w|Coroatá}}
|autor =João Victor de sousa silva
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<poem>
De uma planta nasceu teu lindo nome
De homens bravos, nasceu a tua glória
Da paisagem mais linda deste chão
Coroatá, orgulha o Maranhão.
Da paisagem mais linda deste chão
Coroatá, orgulha o Maranhão
Emoldurada pelo Rio Itapecuru
E nos trilhos vou cantando tua história
Minha vila, arraial, minha cidade
Exaltada por ser hospitaleira
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Tuas ruas são livros abertos
Onde lemos um futuro de glórias
Solo fértil que a gente se orgulha da grandeza
O esporte, a cultura, que beleza!
Coroatá, Coroatá
És coroada pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
Coroatá, Coroatá
És molduranda pela mãe natureza
Coroatá, Coroatá
És meu berço, minha terra e meu lar.
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[[Categoria:Hinos do Maranhão|Coroata]]
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Alexis Jazz
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Erick Soares3
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho||MEMORIAS DE UM NEGRO|191}}</noinclude>necessaria para uma viagem de duas pessoas á Europa. Accrescentaram que eu e minha mulher não tinhamos o direito de recusar o offerecimento. Essa viagem me fôra suggerida pelo sr. Garrison um anno antes, e, por consideral-a absurda, eu não lhe dera nenhuma attenção. Mas o sr. Garrison agarrara a idéa, juntara os seus esforços aos das senhoras mencionadas — e quando voltou a falar-me do assumpto, estava tudo previsto, o itinerario traçado e duas passagens compradas.
Essas coisas se combinaram com tanta presteza que me assombrei. Vivera dezoito annos martelando em Tuskegee, e parecia-me indispensavel continuar assim, martelando, até a consummação dos meus dias. A escola dependia de mim, havia as despesas quotidianas, foi o que eu disse aos meus excellentes amigos de Boston. E, agradecendo a generosidade delles, conclui que a viagem era impossivel. Objectaram-me que o sr. Henry L. Higginson e outros cavalheiros, que não cito porque elles se zangariam commigo, tratavam de obter o dinheiro necessario á manutenção da escola durante a minha ausencia. Ahi as desculpas se tornavam impertinentes: baixei a cabeça.
Aquillo me atordoava. Impossivel acostumar-me á idéa de que o projecto se realizaria. Via-me escravo, nas trevas da ignorancia e da pobreza, vivendo numa cabana miseravel, padecendo fome,<noinclude></noinclude>
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: tremendo de frio. Era grande, quasi rapaz, quando me servi pela primeira vez em mesa. O bem-estar e o luxo sempre me haviam parecido privilegio dos brancos. E de repente a Europa. O antigo escravo da Virginia ia visitar Londres e Paris. Extraordinario. Dois pensamentos me affligiam. Ao espalhar-se o rumor da viagem, talvez fossem por ahi pensar que estavamos ficando arrogantes e vaidosos. Muitas vezes ouvi dizer que as pessoas da minha ra...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|192|BOOKER T. WASHINGTON|}}</noinclude>tremendo de frio. Era grande, quasi rapaz, quando me servi pela primeira vez em mesa. O bem-estar e o luxo sempre me haviam parecido privilegio dos brancos. E de repente a Europa. O antigo escravo da Virginia ia visitar Londres e Paris. Extraordinario.
Dois pensamentos me affligiam. Ao espalhar-se o rumor da viagem, talvez fossem por ahi pensar que estavamos ficando arrogantes e vaidosos. Muitas vezes ouvi dizer que as pessoas da minha raça, elevando-se um pouco, perdiam a cabeça, enchiam-se de bazofia e macaqueavam os ricos. Receava que dissessem o mesmo de mim. Por outro lado mordiam-me remosos. Tinha deveres em quantidade, e parecia-me quasi uma deserção afastar-me, deixando os outros no serviço. Desde menino havia trabalhado, e era impossivel habituar-me á idéa de passar dois ou tres mezes ocioso.
Minha mulher concordava commigo. Resignou-se por achar que eu devia tomar um repouso necessario, embora inopportuno, pois naquelle momento se discutiam questões consideraveis relativas aos negros. Emfim acceitámos a offerta dos nossos amigos de Boston, que logo quizeram saber o dia da partida. Marcou-se 10 de Maio. O sr. Garrison encarregou-se dos preparativos. Arranjou-nos cartas de recommendação para a França e<noinclude></noinclude>
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: para a Inglaterra, previu tudo, regulou tudo afim de proporcionar-nos conforto lá fóra. Sahimos de Tuskegee e tomámos o trem de Nova York a 9 de Maio. Porcia, que estudava em South Framingham, no Massachusetts, veio assistir ao nosso embarque. O sr. Scott, meu secretario, acompanhou-me e até a ultima hora discuti com elle negocios do estabelecimento. Pouco antes de nos despedirmos recebi de duas senhoras generosas a quantia necessaria á...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho||MEMORIAS DE UM NEGRO|193}}</noinclude>para a Inglaterra, previu tudo, regulou tudo afim de proporcionar-nos conforto lá fóra.
Sahimos de Tuskegee e tomámos o trem de Nova York a 9 de Maio. Porcia, que estudava em South Framingham, no Massachusetts, veio assistir ao nosso embarque. O sr. Scott, meu secretario, acompanhou-me e até a ultima hora discuti com elle negocios do estabelecimento.
Pouco antes de nos despedirmos recebi de duas senhoras generosas a quantia necessaria á construcção dum edificio onde poderiamos installar os ateliers das raparigas, em Tuskegee.
Embarcámos no ''Friesland'', da ''Red Star Line'', navio soberbo. Fomos para bordo antes do meio-dia. Era a primeira vez que me via num transatlantico e experimentava uma extranha sensação, mistura de alegria e terror. O capitão e os officiaes, informados da nossa presença, receberam-nos amavelmente. Conheciamos alguns passageiros, entre os quaes o senador Sewel, de Nova Jersey, e Eduardo Marshall, jornalista.
Lembrando-me das narrações de pretos que não tinham tido bom acolhimento em navios americanos, temi alguma affronta, que não se realizou: a tripulação, de alto a baixo, e todos os viajantes, sem exceptuar os sulistas, dispensaram-nos gentilezas.
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: que se lê e se pode reler com prazer, hoje, e que se lerá por muito tempo ainda, porque nele Gama castiga defeitos e faltas universais. E se tal não tem transparecido, como devia, no estudo de sua feição marcadamente satírica é porque, regra geral, todos os seus pretensos biógrafos, sem excetuar Alberto Faria, para mostrar que lhe leram as composições, citam invariavelmente os versos da poesia “Quem sou eu?”, trabalho que o povo recrismou...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|64|SUD MENNUCCI|}}</noinclude>que se lê e se pode reler com prazer, hoje, e que se lerá por muito tempo ainda, porque nele Gama castiga defeitos e faltas universais. E se tal não tem transparecido, como devia, no estudo de sua feição marcadamente satírica é porque, regra geral, todos os seus pretensos biógrafos, sem excetuar Alberto Faria, para mostrar que lhe leram as composições, citam invariavelmente os versos da poesia “Quem sou eu?”, trabalho que o povo recrismou de “Bodarrada”, titulo por certo muito mais expressivo e muito mais adequado que o outro. Ora, se “A Bodarrada” pode considerar-se a produção mais feliz que lhe saiu da pena, absurdo seria supor que, lidando ele tantos anos no jornalismo, e tendo-se valido sempre da zombaria e do rídiculo como armas de ataque, Gama só tivesse escrito de verdadeiramente aproveitavel aqueles versos. E se a sua feição artística se estereotipou, em nossa literatura, por meio daquele clichê, deve-se isso exclusivamente ao fato de haver Silvio Romero, na segunda edição de seu livro máximo, dado relevo ao trabalho, citando-o na íntegra. E invariavelmente ou quasi, a poesia que os críticos e biógrafos do negro, lhe citam, é a conhecida “Bodarrada”.
Gama, entretanto, que é satírico, de verdade, que ama rir á custa da sandice, das contradições e das tolices alheias, que chega a ser ácido muita vez, aparentando, não raro, mau estomago, descendo mesmo ao impropério se isso lhe dá ganas, tem muitas outras páginas interessantissimas, que vale a pena recordar.
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: Êmulo de Camilo, o “escritor que melhor sabia passar uma descompostura”, sente-se em todas as suas profissões de fé, a raiva que lhe inspiravam todos os contrafatores da verdade. Tudo em Gama é arrebatamento. Fazendo versos ou jornalismo, advogando ou falando, é sempre o mesmo homem, tentando fazer esplender, com o fogo de sua paixão, com o entusiasmo de seu verbo, com a zombaria vergastante de seu riso, a Justiça, o Direito, a Lisura, a R...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho||O PRECURSOR DO ABOLICIONISMO NO BRASIL|65}}</noinclude>Êmulo de Camilo, o “escritor que melhor sabia passar uma descompostura”, sente-se em todas as suas profissões de fé, a raiva que lhe inspiravam todos os contrafatores da verdade. Tudo em Gama é arrebatamento. Fazendo versos ou jornalismo, advogando ou falando, é sempre o mesmo homem, tentando fazer esplender, com o fogo de sua paixão, com o entusiasmo de seu verbo, com a zombaria vergastante de seu riso, a Justiça, o Direito, a Lisura, a Retidão. E investe, sem medo, com um destrançamento de língua completamente fóra das normas do tempo, contra tudo que é arremedo, contra tudo que é falso, que é hipocrita, que é dissimulado.
Dissera ele, na “Prótase” de suas “Trovas Burlescas”:
<poem>
«E podem colocar-se á retaguarda
os venerandos sábios de influência;
que o trovista respeita, submisso,
honra, pátria, virtude, inteligência.
Só corta com vontade nos malandros,
que fazem da nação seu montepio;
no remisso empregado, sacripante,
no lorpa, no peralta e no vadio.»
</poem>
E ratifica no “Lá vai verso”, deixando bem claro sobre que alvos se encanzinaria de preferência sua musa irreverente:
<poem>
«Quero a gloria abater de antigos vates
do tempo dos heroes armi-potentes;
os Homeros, Camões — aurifulgentes,
decantando os ''Barões'' da minha pátria!
</poem><noinclude></noinclude>
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: <poem> Quero gravar em lúcidas colunas o obscuro poder da parvoice e a fama levar da vil sandice ás longinquas regiões da velha Báctria!» </poem> E de maneira insofismavel se definira, por fim, na última décima do “Novo sortimento de gôrras para gente do grande tom”: <poem> «Eu, que inimigo sou do fingimento, em prosa apoquentado sem talento, apenas soletrando o b - a, ba, empunho temeroso o maracá. {{pontilhado|34}} {{pontilhado|34}} Qual...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|66|SUD MENNUCCI|}}</noinclude><poem>
Quero gravar em lúcidas colunas
o obscuro poder da parvoice
e a fama levar da vil sandice
ás longinquas regiões da velha Báctria!»
</poem>
E de maneira insofismavel se definira, por fim, na
última décima do “Novo sortimento de gôrras para gente do grande tom”:
<poem>
«Eu, que inimigo sou do fingimento,
em prosa apoquentado sem talento,
apenas soletrando o b - a, ba,
empunho temeroso o maracá.
{{pontilhado|34}}
{{pontilhado|34}}
Qual vespa, esvoaçando, atroz, picante,
com sátira mordaz, sempre flamante,
picando, picarei por toda a parte,
se a tanto me ajudar ferrão e arte.»
</poem>
Não lhe importa, como se vê, o fulgor da frase. Interessa-lhe apenas a força com que a exprime. E seus versos, se não têm o brilho dos lavores acepilhados, sobre os quais suaram o escopro e o camartelo, na ânsia da perfeição, como idéas e como pontas são quasi sempre de um vigor notavel e ferem, a miudo, funda e dolorosamente.
Do livro repontam as quisilias, as antipatias, as birras e teirós mais firmes e mais inveterados de seu espírito. Não são muitos: os barões do Imperio; o ouro que tudo doura e redoura, em camadas espessas de purpurina, mesmo o que é moralmente ou espiritualmente<noinclude></noinclude>
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Quero gravar em lúcidas colunas
o obscuro poder da parvoice
e a fama levar da vil sandice
ás longinquas regiões da velha Báctria!»
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E de maneira insofismavel se definira, por fim, na
última décima do “Novo sortimento de gôrras para gente do grande tom”:
<poem>
«Eu, que inimigo sou do fingimento,
em prosa apoquentado sem talento,
apenas soletrando o b - a, ba,
empunho temeroso o maracá.
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{{pontilhado|34}}
Qual vespa, esvoaçando, atroz, picante,
com sátira mordaz, sempre flamante,
picando, picarei por toda a parte,
se a tanto me ajudar ferrão e arte.»
</poem>
Não lhe importa, como se vê, o fulgor da frase. Interessa-lhe apenas a força com que a exprime. E seus versos, se não têm o brilho dos lavores acepilhados, sobre os quais suaram o escopro e o camartelo, na ânsia da perfeição, como idéas e como pontas são quasi sempre de um vigor notavel e ferem, a miudo, funda e dolorosamente.
Do livro repontam as quisilias, as antipatias, as birras e teirós mais firmes e mais inveterados de seu espírito. Não são muitos: os barões do Imperio; o ouro que tudo doura e redoura, em camadas espessas de purpurina, mesmo o que é moralmente ou espiritualmente {{PT||sórdido; os politicos e seus aderentes, que se grudam, patrióticamente, ás arcas da fazenda real; os velhos e velhas dominados por paixões temporãs e maridos ingenuos a que as mulheres enfeitam a vida; a jatância dos simuladores do talento; a moda do tempo e, principalmente, a preocupação da côr da pele, que se ainda hoje existe e incomoda o rebanho humano, muito mais alanceava, naquela longinqua quadra, o coração de um país de escravos, isentos que todos pretendiam ser das máculas e táras com que a senzala inquinara a pureza da raça colonizadora.}}<noinclude></noinclude>
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Erick Soares3
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: Quando o ''Friesland'' se afastou do caes, senti um grande allivio: foi como se me cahisse dos hombros um enorme fardo, o peso das angustias, das preoccupações, das responsabilidades. Respirei livremente depois de tantos annos de canceira. Era afinal a tranquillidade que me chegava, uma espeeie de sonho. Logo no segundo dia assaltou-me um violento desejo de dormir: recolhi-me ao excellente camarote que nos tinham reservado e mergulhei num...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|194|BOOKER T. WASHINGTON|}}</noinclude>Quando o ''Friesland'' se afastou do caes, senti um grande allivio: foi como se me cahisse dos hombros um enorme fardo, o peso das angustias, das preoccupações, das responsabilidades. Respirei livremente depois de tantos annos de canceira. Era afinal a tranquillidade que me chegava, uma espeeie de sonho. Logo no segundo dia assaltou-me um violento desejo de dormir: recolhi-me ao excellente camarote que nos tinham reservado e mergulhei num profundo somno de quinze horas. Achava-me exgottado. No trajecto e um mez depois delle continuei esse regimen. Quinze horas de somno por dia. Era uma novidade levantar-me isento de obrigações. Ausencia de trens, horarios, entrevistas e discursos, mudança completa na vida dum sujeito que ás vezes se deitava em tres camas numa noite.
Domingo o capitão me pediu que presidisse a cerimonia religiosa. Como não sou ministro, desculpei-me. Por insistencia dos passageiros, fiz uma allocução na sala de jantar.
Não enjoei. E depois duma travessia falta de acontecimentos, desembarcámos, com tempo esplendido, na Belgica, na velha cidade de Antuerpia.
No dia seguinte assistimos a uma das festas curiosas que existem nessa terra. Das janellas do nosso quarto, abertas para uma vasta praça, viamos, na belleza do sol claro, mulheres conduzindo<noinclude></noinclude>
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Página:Memórias de um Negro (1940).pdf/203
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: carrinhos cheios de latas de leite, puxados por grandes cães, a multidão invadindo a cathedral, camponezes carregados de flores. Ficámos alguns dias em Antuerpia, entrámos depois na Hollanda, em companhia de viajantes americanos, entre os quaes Eduardo Marshall e varios artistas que haviam feito comnosco a travessia do Atlantico. Foi uma viagem curta e encantadora, pelos canaes, num velho barco, á moda antiga. Percorremos o campo, estudám...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho||MEMORIAS DE UM NEGRO|195}}</noinclude>carrinhos cheios de latas de leite, puxados por grandes cães, a multidão invadindo a cathedral, camponezes carregados de flores.
Ficámos alguns dias em Antuerpia, entrámos depois na Hollanda, em companhia de viajantes americanos, entre os quaes Eduardo Marshall e varios artistas que haviam feito comnosco a travessia do Atlantico. Foi uma viagem curta e encantadora, pelos canaes, num velho barco, á moda antiga. Percorremos o campo, estudámos os costumes regionaes, chegámos a Rotterdam, á Haya, onde se reunia a conferencia da paz. Fomos ahi muito bem recebidos pelos representantes americanos.
Impressionaram-me na Hollanda a agricultura e os bellos rebanhos de gado de Holstein. Aproveita-se ali qualquer pedaço de terra, parece que não se perde um centimetro quadrado, coisa de que nem fazemos idéa na America. Centenas de vaccas de Holstein pastavam no prado intensamente verde.
Voltámos, atravessamos a Belgica rapidamente, parámos em Bruxellas, visitámos o campo de batalha de Waterloo e cahimos em Paris, onde o sr. Theodoro Stanton, filho da sra. Elisabeth Cady Stanton, nos tinha preparado hospedagem.
Logo que chegámos, convidaram-nos para um banquete no club universitario. Ahi encontrámos o ex-presidente Benjamin Harrison, o arcebispo Ire-<noinclude></noinclude>
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Página:Memórias de um Negro (1940).pdf/204
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: land, o embaixador americano, general H. Porter, que dedicou um discurso á minha pessoa e á influencia que poderia ter na questão das raças o instituto de Tuskegee. A minha resposta causou impressão favoravel e determinou outros convites, que recusei porque o meu intuito era descançar. Abri uma excepção para a capella americana, onde tive como ouvintes o general Harrison, o general Porter e outros cavalheiros influentes. Alguns dias depoi...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|196|BOOKER T. WASHINGTON|}}</noinclude>land, o embaixador americano, general H. Porter, que dedicou um discurso á minha pessoa e á influencia que poderia ter na questão das raças o instituto de Tuskegee. A minha resposta causou impressão favoravel e determinou outros convites, que recusei porque o meu intuito era descançar. Abri uma excepção para a capella americana, onde tive como ouvintes o general Harrison, o general Porter e outros cavalheiros influentes.
Alguns dias depois comparecemos a uma recepção na embaixada americana e travámos conhecimento com dois magistrados, os juizes Fuller e Harlan, do supremo tribunal dos Estados Unidos. Emquanto estivemos na França, o embaixador americano e sua senhora tiveram para nós toda a sorte de gentilezas.
Em Paris conhecemos o pintor negro Henry O. Tanner e vimos com prazer que elle desfructava reputação invejavel nos meios artisticos e era respeitado em todas as classes da sociedade. Transmittindo a alguns amigos a intenção de ir ver no museu do Luxemburgo a tela dum preto americano, percebemos que nos ouviam com surpresa e duvida. Só admittiram a existencia do pintor depois que foram examinar o quadro.
O exemplo do sr. Tanner fortaleceu-me a convicção que não cesso de communicar aos meus alumnos. O negro subirá quando se tornar indis-<noinclude></noinclude>
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Página:O precursor do abolicionismo no Brasil.pdf/76
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{PT|sórdido; os politicos e seus aderentes, que se grudam, patrióticamente, ás arcas da fazenda real; os velhos e velhas dominados por paixões temporãs e maridos ingenuos a que as mulheres enfeitam a vida; a jatância dos simuladores do talento; a moda do tempo e, principalmente, a preocupação da côr da pele, que se ainda hoje existe e incomoda o rebanho humano, muito mais alanceava, naquela longinqua quadra, o coração de um país de escrav...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho|68|SUD MENNUCCI|}}</noinclude>{{PT|sórdido; os politicos e seus aderentes, que se grudam, patrióticamente, ás arcas da fazenda real; os velhos e velhas dominados por paixões temporãs e maridos ingenuos a que as mulheres enfeitam a vida; a jatância dos simuladores do talento; a moda do tempo e, principalmente, a preocupação da côr da pele, que se ainda hoje existe e incomoda o rebanho humano, muito mais alanceava, naquela longinqua quadra, o coração de um país de escravos, isentos que todos pretendiam ser das máculas e táras com que a senzala inquinara a pureza da raça colonizadora.}}
“As Primeiras Trovas Burlescas” de Getulino, apezar de haverem logrado tres edições, constituem hoje um livro quasi ''introuvable''. E’ preciso uma paciência de meses, recomendações particularissimas ás casas especializadas na busca dos livros dificeis para conseguir obter o esquivo folheto. Porisso mesmo, e ao contrario do que fazem quasi todos os seus biógrafos, que citam pouco ou quasi nada, para poder prolongar as proprias parlandas, vou deixar que fale e longamente se expanda o satírico em pessoa. Enquanto não se publica a quarta edição das “Trovas”, preciso que o publico julgue por si mesmo e diga se ainda valem as produções de Gama ou se tem razão Alberto Faria, quando as tacha e condena como cousas ultrapassadas e irremediavelmente perdidas.
Os “barões”, os eternos negocistas, que existiram sempre, e que mui presumivelmente, sempre existirão, sofrem as iras cáusticas do vate negro como habilíssimos traficantes, que sempre foram em todos os tempos, e<noinclude></noinclude>
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Página:O precursor do abolicionismo no Brasil.pdf/77
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Erick Soares3
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/* !Páginas revisadas */ [[Ajuda:SEA|←]] nova página: que depois de instalados economica e comodamente na vida, acabam transformando o seu pendor comercial e o seu dinheiro, em legitima nobreza. Raro será o trabalho em que Luiz Gama não invista contra essa praga que a Monarquia, inteligentemente, explorava e oficializara, fazendo sangrar a vaidade dos ricos e novos-ricos em obras pias e benemeritas. O abolicionista não concorda com essa atitude sagaz do monarca. Apenas vê que </poem> «o gover...
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<noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{cabeçalho||O PRECURSOR DO ABOLICIONISMO NO BRASIL|69}}</noinclude>que depois de instalados economica e comodamente na vida, acabam transformando o seu pendor comercial e o seu dinheiro, em legitima nobreza. Raro será o trabalho em que Luiz Gama não invista contra essa praga que a Monarquia, inteligentemente, explorava e oficializara, fazendo sangrar a vaidade dos ricos e novos-ricos em obras pias e benemeritas. O abolicionista não concorda com essa atitude sagaz do monarca. Apenas vê que
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«o governo do Império brasileiro.
faz cousas de espantar o mundo inteiro,
transcendendo o Autor da geração:
o jumento transforma em «''Sór Barão''».
</poem>
Não está nele, não pode aturar esses cavalheiros que aliam, a seu ver, na facil generalização de todas as sátiras, um poder enorme junto da sociedade, em virtude do dinheiro que possuem, a uma incomensuravel estulticia e a uma insondavel estupidez:
<poem>
«Não posso suportar fôfos barões
que trocam a virtude por dobrões.»
«Vejo fidalgos d’estopa
ostentando os seus brazões,
feio enxento de dobrões
nos troncos da fidalguia.»
</poem>
A sua ogeriza contra os magnatas permeia-se, dilue-se, difunde-se, como si fôra por osmose, por todas as composições. E’ uma especie de ''leit-motif'':
{{nop}}<noinclude></noinclude>
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